Olá queridos, que bom escrever mais uma vez! Agradeço todas as manifestações de carinho através dos comentários no Blog. Leio todos e tem sido grande encorajamento para mim!
Gostaria que refletíssemos juntos sobre um determinado assunto. Recentemente li, em um livro, um relato muito interessante que me fez pensar no momento em que estou vivendo.
O autor descreve uma cena que presenciou entre uma família de sabiás. Ele percebeu, claramente, papai e mamãe sabiá buscando insetos para alimentar os seus filhotes durante alguns dias. Porém, ao cabo destes dias, algo diferente aconteceu além do ritual de alimentação. Assim que papai e mamãe sabiá perceberam que os filhotes estavam bem “abastecidos”, começaram a empurrar, um a um, ao longo de um pequeno galho.
O primeiro foi conduzido até a ponta do galho que estava suspenso sobre um lago. Despencou o primeiro metro, mas logo descobriu suas asas e alçou o seu primeiro vôo.
Com o segundo, o ritual se repetiu.
Porém, com o terceiro, algo inusitado aconteceu. Ele agarrou com toda a sua vontade e suas garras a ponta do galho, ficando dependurado de cabeça para baixo.
A mãe sabiá começou a bicar suas pequenas garrinhas até a dor se tornar maior que o medo e ele, soltando-se, conseguiu voar.
É o que acontece conosco, O Senhor permite que tenhamos um tempo de convivência, crescimento e alimento, mas Ele deseja, sempre, que desenvolvamos nossas melhores habilidades.
Os pássaros podiam caminhar, podiam correr e eram bons fazendo isso, mas eles precisavam descobrir que podiam voar e é o que os pássaros fazem melhor.
Assim, o terceiro filhote me ensinou muito. Ele estava tão apavorado com a possibilidade do novo que só a dor o empurrou para o melhor. Muitas vezes Deus permite o nosso desconforto para nos empurrar para algo melhor. Mudanças trazem incômodos, dúvidas e até insegurança, mas assim como a mamãe sabiá sabia o que estava fazendo, seu Pai Celestial também sabe. Confie!
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus!
Um forte abraço,
Helena Tannure!
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